Lembrei-me agora do outro dia. Falha a luz ao entardecer, técnicos incompetentes não a reactivam nem tão cedo. Passam minutos, vou à varanda pouco visitada e vejo a noite, longe da castradora luz urbana.
Estrelas e mais estrelas. Como no gerês, como no pontão onde o rio e o mar se cruzam. Magnitudes, luminosidades, massas, etc... Borrifem-se. Quero olhar e olho para o céu sem pensar, sem raciocinar. Sem envenenar a beleza, a arte que observo com racionalizações de merda. É a minha fuga. Deste esterco de sítio em que me meteram.
Inventem as viagens interestelares amanhã e serei o primeiro explorador, apreciar de perto cada estrela, cada nebulosa. Nunca voltarei.
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