quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

2009

















. Ri.
. Perdoa.
. Oferece ajuda.
. Faz um favor.
. Descontrai-te.
. Quebra a rotina.
. Faz uma caminhada.
. Expressa as tuas ideias.
. Sai a correr!
. Lê um bom livro. Pinta um quadro.
. Sorri ao vizinho. Permite-te brilhar!
. Recorda velhas fotos. Canta no duche.
. Escuta um amigo. Aceita um elogio.
. Ajuda um velhinho. Cumpre promessas.
. Termina um projecto desejado.
. Volta a ser criança. Escuta a natureza!
. Mostra a tua felicidade. Escreve no diário.
. Faz um álbum familiar. Trata-te como a um amigo.
. Por hoje não te preocupes. Deixa que alguém te ajude.
. Desliga a televisão e fala. Escuta a tua música preferida.
. Permite-te equivocares-te. Toma um banho prolongado.
. Olha com atenção para uma flor. Pede um pouco de tempo.
. Aprende algo que sempre desejaste.
. Telefona aos teus amigos. Faz uma pequena mudança na tua vida.
. Faz uma lista das coisas que fazes bem. Vai algures e escuta o silêncio.
. Fecha os olhos e imagina as ondas da praia. Faz alguém sentir-se desejado.
. Diz às pessoas amadas quanto as desejas.
. Dá um nome a uma estrela!!!
. Sabes que não estás só.
. Pensa no que tens...
............................
Dá-te um presente,
Planeia uma viagem...
Inspira profundamente!
Cultiva amor...




Os Baileburdia, por mail, fizeram-me repensar a aversão habitual a resoluções de ano.

Eu quero cumprir. Desafio-vos igualmente. Só eu não ia ter piada.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

domingo, 28 de dezembro de 2008

Ena pá.

Vila Real de Santo António tem a maior árvore de Natal do Algarve.















Ena pá.

Thinking about you.



(Mas esta já não podemos dançar a par. =\)

*

sábado, 27 de dezembro de 2008

Conto de Natal.

O juiz entra na sala. Passado o ritual idiota de toda a gente levantar-se e depois sentar-se só levantar o ego ao cabrão do juiz, abre-se a sessão. São as alegações finais.

Não sei porque caralho estou no tribunal neste dia. A minha mãe lá me arrastou. "Filho, tens que ver isto!". Mas que bela prenda, obrigar o filho de 10 anos a assistir à resolução de um casozeco banal. E nunca percebi o raio das togas pretas. Levanta-se o gajo da acusação:

"Ao longo deste julgamento mostrámos a culpabilidade do réu na profanação do património do condomínio afectado. Deliberadamente, pintou um passeio, sem pensar nas graves consequências seguidas. Pedimos 15 penas perpétuas, uma por cada caracter por este acto infantil, imbecil e vândalo."

Nisto, aparece um jornalista iraquiano e entre impropérios "imberberes"* (lol) atira um sinal das obras à cabeça do advogado de acusação. Sem os reflexos de um Dubya, este recebe um golpe forte, mas aguenta-se. A dactilografa exalta-se e pula do seu lugar, bamboleando o seu farto peito. Subitamente, a minha voz muda.

"Toma atenção, filho, tens que estar preparado para isto.". A minha mãe não bate mesmo bem.

Segue-se a advogada de defesa. "Pedimos a absolvição. Não há provas suficientes para a incriminação do meu cliente, sendo a única um testemunho delator e duvidoso. Mas partamos do princípio que o meu cliente é culpado. Que acto foi este senão algo fofo, querido, giro, mimoso, amigável, lindo, bonito, maravilhoso" (a gaja começa a debitar uma lista de adjectivos interminável, quando retomo a atenção está a soluçar)"Só a mim não me fazem destas coisas. :("
Que carente exagerada. São sou palavras num passeio.

Ouço um arroto enorme mas distante, vindo de fora do tribunal. Como se um tiranossauro tivesse acabado uma refeição de autocarro escolar.

O juiz, farto de tanto extremismo, interrompe. "Pó caralho. Advogados, deixem-se de exageros. Condeno o réu a 5 horas de trabalho comunitário. Pena suspensa já que o seu acto levou à ira de uma vizinha histérica, o qual conta como atenuante segundo o artigo 78436/452 de 31 de Junho." A dactilógrafa solta o cabelo e ajeita a saia, revelando um cinto de ligas. Entro oficialmente na puberdade.

"Algures no mundo" continua o juiz "está alguém a pisar uma mina anti-pessoal e a bater o recorde do salto em altura. E vocês aqui a preocuparem-se com parvoíces. É Natal. É dia de estar com a família. De comer bacalhau. De ver o sorriso dos putos a abrir as prendas. De acabar a noite com uma puta a dançar em cima de nós no Pérola Negra." O juiz termina a sessão atirando o martelo à advogada de defesa, poupando a já lesionada cabeça do advogado.

"Vês, filho? Olha e aprende!" A minha mãe insiste.

Nisto a parede cedo e o tecto voa. Um pai natal gigante aparece e grita "Cérebros!". Duma vez, apanha 7 pessoas da audiência e come-as - curiosamente todas de raça negra.

"Vês, filho? Olha e aprende!" A minha mãe permanece serena. Farto deste filme, desligo o visor da realidade virtual. Os programadores desta merda não batem mesmo bem.

Moral da história: entendam-se uns com os outros, tratem dos vossos sonhos, trabalhem, porque um dia um sinal de trânsito, um martelo ou um pai natal gigante hão-de tratar-vos da saúde.

Felizes festas. =) Jingobeles para todos os vós. (sim, já passou o dia mas o Natal só acaba no dia de Reis, incultos de merda)











*trocadilho entre imberbe e berbere, um bocado forçado já que os berberes são do Norte de África, longe do Iraque. O mesmo que aqueles imbecis que chamam árabes aos iranianos.

Detesto.

Filmes de vampiros. Está dito.

Fez luz finalmente esta ideia escondida aqui há muito. As fitas vampirescas são um autêntico vómito, na sua maioria. Sempre os mesmo tiques irritantes, sempre as mesmas pieguices românticas, sempre os mesmo clichés esgotados.

Quando chegarem ao cinema e virem as palavras "Twilight" e "Crepúsculo", peguem numa nota de 5€, inflamem-na e acendam um cigarro. Começar a fumar é um risco aceitável de maneira a evitar duas horas perdidas. Que melhor maneira de enriquecer a luta entre vampiros bons e maus juntando-lhe adolescentes a lutar por um amor proibido? Maravilhoso. Vampiros a fazer dieta a viver no meio da mata por razões éticas - vegetarianismo vampírico?. Porque não viver ao pé dum hospital ou dum banco de sangue? Problema resolvido.

Querem fazer mais filmes do género? Mais série B e menos artifícios hollywoodescos, como nos bons filmes de zombies. Antes um Vampiros de John Carpenter. Pouco orçamento, violência gratuita, padres e assassinos à porrada. E sempre consegue ter um final decente.

É o que dar ser arrastado para o cinema sem estar ao corrente dos filmes no cartaz. Mais valia ter ido ver o Keanu Reeves a fazer de ET.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Tenho saudades.



De ver o Música no Coração uma vez. E outra. E outra.

E outra.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Vamos dançar?



Dá para dançar scottish.

domingo, 7 de dezembro de 2008



:)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sossega.



Há ainda muitas folhas para descobrir. []

Obrigado.




Voltem sempre, minhas senhoras. *

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Vamos cantar músicas 007.



Eu faço de Jack White. Quem quer fazer de Alicia Keys? 8)

Koisa fixe



É para ouvir aos altos berros e andar aos pulos dentro de casa. Vá.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O mundo seria um lugar melhor.




Se os gatos nos melgassem e as moscas fugissem de nós.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008


















Foto por Cláudia.

sábado, 27 de setembro de 2008

sábado, 6 de setembro de 2008

Sons imortais V

Mais estrelas.

Por momentos, se pensa, contudo. Num terraço de uma casa amiga, o charro inunda a contemplação de saudosismo, de ingenuidade. De crente estupidez?

E lá um gajo relembra tudo, sem constantes mágoas imbecis. Sorriso infantil de esperança. Olho nos olhos, reflectidos nas estrelas. De outro observador, noutros lugares. Por um momento, sei que estás ali.

Talvez até voltasse da viagem. Que besta me saí.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Estrelas

Lembrei-me agora do outro dia. Falha a luz ao entardecer, técnicos incompetentes não a reactivam nem tão cedo. Passam minutos, vou à varanda pouco visitada e vejo a noite, longe da castradora luz urbana.

Estrelas e mais estrelas. Como no gerês, como no pontão onde o rio e o mar se cruzam. Magnitudes, luminosidades, massas, etc... Borrifem-se. Quero olhar e olho para o céu sem pensar, sem raciocinar. Sem envenenar a beleza, a arte que observo com racionalizações de merda. É a minha fuga. Deste esterco de sítio em que me meteram.

Inventem as viagens interestelares amanhã e serei o primeiro explorador, apreciar de perto cada estrela, cada nebulosa. Nunca voltarei.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Memórias.



I'm a high school lover, and you're my favorite flavor
Love is all, all my soul
You're my playground love

Yet my hands are shaking
I feel my body reeling
Time's no matter, I'm on fire
On the playground love

You're the piece of gold
That flashes on my soul
Extra time, on the ground
You're my playground love

Anytime, anywhere,
You're my playground love.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Momento doce e cativante II


















A serra algarvia esconde verdadeiros tesouros. Enormes. Cabem na palma duma mão.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

domingo, 3 de agosto de 2008

Sons Imortais III



Já a sei toda. Lá vou eu por Vila Real armado em Mariachi.

Pequenos prazeres de Verão.


















Beber aos poucos o gelo a derreter-se da caipirinha.
Ler na serra; ler na praia; ler.
Fazer festas na barriga da Luna.
Olhares cúmplices, sorrisos cúmplices, confidências.
Rir estupidamente.
Picnics nocturnos à beira rio.
Prova de licores e aguardente na feira de artesanato.
Vê-los repetir o jantar que lhes fizeste.
Céu estrelado a mergulhar no mar.
Debicar as uvas sem caroço do cacho.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

sábado, 26 de julho de 2008

Sons imortais I

Ever get the feeling you've been cheated?












Move along, nothing to see here.

Caetano Veloso para ricos.

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
fala que me ama só que é da boca pra fora
ou você me engana ou não está madura
onde está você agora?


Nunca gostei de música popular brasileira. Porém, uma audição do Transa, há uns anos, fez-me abrir uma excepção. Ontem fui vê-lo a Albufeira. (Passes de imprensa arranjados pela prima = <3)

Esperava-se um sítio maior, uma banda, outro público, uma praia. Caetano afinal tocava sozinho, com a sua guitarra, num resort de luxo. Limitou-se a tocar as mais conhecidas e a falar um pouco com um público já ganho. O obrigatório.

Caetano, da próxima vez mete-te na praia, traz uma banda, toca à borla para todos. Se possível o Transa na integra. ;)

domingo, 20 de julho de 2008

O Medo.

Paralisa. Destrói. Corrói. Entristece. Separa.

Passa um rapaz por uma rapariga na rua. Acha-a interessante. Fala com ela? Pede-lhe um número? Marca um encontro? Não, não quer incomodar.

Um trabalhador é prejudicado pelo seu chefe? Vai enfrentá-lo? Exigir melhores condições? Não, pode perder o emprego e o sustento.

Todos os dias em toda a parte. As pessoas engolem e o medo vence. Oportunidades perdidas, relações destruídas. Aventuras que nunca existirão, momentos que se perdem como nados mortos. Receia-se incomodar, receia-se magoar. As palavras que deveriam ser ditas, os gestos que deveriam ser feitos...

Era bom não ter medo. Seria bom? Não é por aí. Ele é certo, sempre por cá andará. A verdadeira coragem está em enfrentá-lo. Sabiamente defendido por Panoramix em "Astérix e os Normandos".

Sempre foi o maior adversário. Várias vezes venceu. Várias vezes venci. Ainda assim, a memória das derrotas abate-se sobre mim com todo o peso do mundo.

Queria ganhar. Mais vezes. Sempre. Dizer o que tenho para - e que - dizer. Fazer o que tenho para - e que - fazer.
Queria-te ver ganhar. Ouvir-te falar, ver-te agir. Que se cesse esta estúpida bola de neve, destrutiva e crescente.
Que se fodam os receios. Insignificantes quando comparados com as aventuras que nos esperam. Não as percamos como às outras.

Vamos. Local do costume, hora do costume. Lá estarei, desta vez não serei vencido.


Paulo Vieira Castro

sábado, 19 de julho de 2008

Prodigy



Soberbo. Intenso. Brutal.

As vítimas? As minhas pernas e o meu cartão rede4. RIP 931, cá espero para a semana o teu substituto.

Aprender a perder.

Não vi RATM.
Não vi Liars.
Não vou ver Cohen.
Não vou ver Converge.
Não vou ver Mars volta.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

sábado, 12 de julho de 2008

segunda-feira, 30 de junho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

domingo, 22 de junho de 2008

Corrente das Internets nº1

- Colocar uma foto individual sua;
- Escolher a banda/cantor que você tem ouvido ultimamente;
- Responder SOMENTE com TÍTULOS de suas canções (da banda escolhida anteriormente)
- Escolher 4 pessoas para que façam o teste



Nick Cave & The Bad Seeds

1. Você é homem ou mulher?
Loverman

2. Descreva-se:
Henry Lee

3. O que as pessoas acham de você?
Thirsty Dog

4. Descreva você nessa semana:
Babe, I'm on Fire

5. Como você gostaria de ser?
The Good Son

6. O que gostaria de fazer nesse exacto momento?
I Let Love In

7. Como descreveria seu relacionamento amoroso?
The Ship Song

8. Descreva sua atual relação com seu namorado ou pretendente:
Fifteen Feet of Pure White Snow

9. Onde queria estar agora?
Where The Wild Roses Grow

10. O que pensa a respeito do amor?
From Her to Eternity

11. Como é sua vida?
Stranger Than Kindness

12. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?
Bring It On

13. O que você mais teme?
Ain't Gonna Rain Anymore

14. Como você vê o seu futuro?
Into My Arms

15. Escreva uma frase sábia:

“[…]Ah, the moon's too bright
The chain's too tight
The beast won't go to sleep
I've been running through these promises to you
That I made and I could not keep
Ah but a man never got a woman back
Not by begging on his knees
Or I'd crawl to you baby
And I'd fall at your feet
And I'd howl at your beauty
Like a dog in heat
And I'd claw at your heart
And I'd tear at your sheet
I'd say please, please
I'm your man […]”

sábado, 21 de junho de 2008

terça-feira, 17 de junho de 2008

I'm sorry.



I know you've heard it all before
But I'm sorry for this three year war
For the setting up of camps
and wire and trenches
I'm sorry for the other night
I know sorry it don't make it right
I'm sorry for things I can't even mention

I'm sorry, sorry, sorry, sorry
I'm sitting feeling sorry in the Thirsty Dog
I'm sorry, sorry, sorry, sorry
I'm feeling very sorry in the Thirsty Dog

You keep nailing me back into my box
I'm sorry I keep popping back up
With my crazy mouth
and jangling jester's cap
I'm sorry I ever wrote that book
I'm sorry for the way I look
But there ain't a lot that
I can do about that

I'm sorry, sorry, sorry, sorry
I'm sitting feeling sorry in the Thirsty Dog
I'm sorry, sorry, sorry, sorry
I'm feeling very sorry in the Thirsty Dog

I'm sorry about the hospital
Some things are unforgivable
That things simply cannot be forgiven
I was not equipped to know how to care
And on the occassions I came up for air
I saw my life and wondered
what the hell I had been living

I'm sorry, sorry, sorry, sorry
I'm sitting feeling sorry in the Thirsty Dog
I'm sorry, sorry, sorry, sorry
I'm feeling very very sorry in the Thirsty Dog

I'm sorry about all your friends
I hope they'll speak to me again
I said before I'd pay for all the damages
I'm sorry it's just rotten luck
I'm sorry I've forgotten how to fuck
It's just that I think my heart
and soul are kind of famished

I'm sorry, sorry, sorry, sorry
I'm sitting feeling sorry in the Thirsty Dog
I'm sorry, sorry, sorry, sorry
I'm feeling very sorry in the Thirsty Dog

Forgive me, baby but don't worry
Love is always having to
say you're sorry
And I am, from my head
down to my shoes
I'm sorry that I'm always pissed
I'm sorry that I exist
And when I look into your eyes
I can see you're sorry too

I'm sorry, sorry, sorry
I'm sitting feeling sorry in the Thirsty Dog
I'm sorry, sorry, sorry
I'm feeling very sorry in the Thirsty Dog

I'm sorry, sorry, sorry
I'm feeling very thirsty in the Sorry Dog
I'm sorry, sorry, sorry
I'm feeling very sorry in the Thirsty Dog

domingo, 15 de junho de 2008

Aproximadamente 3 meses depois é boa altura para uma opinião definitiva: Third é o melhor álbum dos Portishead.



Não se menospreze o passado: as músicas que conheci há mais de uma década - através das primas e irmã - sobrevivem. A junção de uma então contemporânea electrónica com uma ambiência à la filme noir foi uma novidade. A sua sonoridade própria foi um marco.
Regressos de bandas costumam não dar grande resultado – seja por se reunirem, seja por voltarem após longo hiato, como o caso. Desta vez, valeu a pena a espera. Silence cresce aos poucos, desenvolvendo depois num ritmo hipnótico que acaba abruptamente. Hunters é um dos mais negros momentos – e dos melhores – da banda de Bristol. Qualquer um se apaixona pela beleza de The Rip – até os Radiohead: já a reinterpretaram. Small, com seu órgão psicadélico, convida-nos a acender um charro. Threads é o perfeito ponto final, terminando álbum com os ensurdecedores sons e gritos de Beth Gibbons.



Gritos ainda mais estridentes ao vivo. Não houve medo em abrir o concerto com Silence e baseá-lo no novo álbum, apesar dos temas antigos terem sido os mais aplaudidos. Porém, não tiverem o brilho dos de Third. Machine Gun arrasa a audiência com o seu ritmo infernal. Quero uma bateria daquelas.
Os Portishead poderiam viver do passado. Em vez disso, olham para a frente, com coragem. We Carry On fechou o concerto.



PS: Telemóveis em massa para os amigos ouvirem feedback, cantar desafinado de letras, berros histéricos… Uma audiência mais calada e respeitadora só engrandeceria o ambiente. Há concertos que dispensam manifestações exageradas de fanboyismo. Quem sabe, não terá sido isso que esteve a mais nos temas antigos.

domingo, 1 de junho de 2008

Momento doce e cativante.



Finda esta interrupção, voltemos à nossa programação habitual. Permaneçam ligados.

sexta-feira, 30 de maio de 2008